O “Tricô Mental” de hoje reflete sobre o PERFECCIONISMO.
Comportamento conhecido de muitos de nós, acreditando estarmos certos, sempre, cobrando muito do outro e principalmente de nós, mas não percebendo o quanto “funcionar” desta forma nos consome a saúde, o bem-estar, o bom convívio em casa e no trabalho e o quanto precisamos repensar tal comportamento.
COMO O PERFECCIONISTA “funciona”:
- Deseja ser e estar sempre em conformidade com o que ELE acredita.
- Deseja que o mundo e as pessoas à sua volta estejam em conformidade com o que ELE acredita ser a forma perfeita.
- Sente-se onipotente, pois gostaria de ter algum determinado comportamento, sempre movido por seu orgulho.
- Não se permite errar e se pune, de alguma forma, quando erra ou quando lhe chama a atenção.
- Sofre por muitíssimo pouco e irrita-se com grande facilidade.
- Sua intenção é fazer com que tudo o que ele desejasse ser diferente, que assim fosse!
- Sem perceber, “Compete com Deus”, tentando fazer com que o mundo em que vive seja perfeito.
De muitos comportamentos como esses, nasce o sentimento de CULPA. Isso mesmo, culpa, pois as imperfeições que o indivíduo perfeccionista traz consigo, bem como as que estão à sua volta (no mundo e nas pessoas com quem), NÃO SÃO ACEITAS por ele, o que o leva a rebelar-se contra o que julga imperfeito, tanto as imperfeições reais e “palpáveis”, quanto as imaginárias (que acredita serem reais e verdadeiras).
As imperfeições produzem grandes CONFLITOS para o indivíduo
A pessoa não as aceita, pois seu anseio é que essas imperfeições (defeitos) não existissem, assim como os conflitos gerados por elas. Daí, como o perfeccionista não pode mudar as conjunturas internas e externas, apenas com base no seu DESEJO, acaba sentindo-se IMPOTENTE, levando a algumas doenças emocionais.
Qualidade de vida, trabalho em equipe, convívio social e familiar precisam de uma boa dose de ponderação. Portanto, repense seu perfeccionismo!
Reflita sobre este Artigo, pois sempre é tempo de mudança e a mudança começa sempre POR NÓS MESMOS!
Lembre-se: precisamos evoluir sempre em nossos valores, moral, princípios éticos, mas não em atos que nos desorganizem e prejudiquem nosso convívio e nossa saúde.
Por N. Damino – Neurocoach/Psicóloga