Substância memantina está disponível no sistema público para casos graves e moderados de Alzheimer.

 

 

O MEDICAMENTO

A Memantina é capaz de agir nos neurotransmissores cerebrais e impedir que os neurônios morram.

Após avaliação, o Ministério da Saúde incluiu no SUS o medicamento memantina para casos de Alzheimer moderados e graves.
O medicamento já é aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

A memantina age impedindo a ação do excesso do glutamato nos neurônios, que é uma substancia que facilita a entrada de cálcio nas células neuronais, levando-os à morte.

O medicamento foi indicado para casos moderados e graves.

Não há indicação para casos leves.

Para os casos graves, o composto deve ser combinado com medicamento inibidor de colinesterase, substância que inibe a ação de enzimas que destroem a acetilcolina, neurotransmissor atuante na memória.

Já nos casos leves, a memantina pode ser usada isoladamente.

A recomendação da incorporação no SUS foi feita por comissão de avaliação, que através de um relatório concluiu que “apesar do efeito ser pequeno, ele é significativo e influencia favoravelmente a qualidade de vida dos doentes e cuidadores”, diz.

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que acomete 33% dos indivíduos com mais de 85 anos e compromete mais de 35 milhões de pessoas no mundo. A condição leva ao declínio de habilidades cognitivas, como a memória e orientação no tempo e no espaço.

Há também mudanças na personalidade e no comportamento, bem como prejuízos na habilidade de realizar funções diárias.

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