NEM TODAS AS CAUSAS DO ALZHEIMER SÃO GENÉTICAS
O Alzheimer é o tipo de demência mais comum que existe.
A Organização Mundial de Saúde estima que o Brasil e os países em desenvolvimento serão os países que terão a maior incidência e prevalência da doença.
Sabe porquê?
Porque a doença de Alzheimer não é uma doença de um cérebro ou de um determinado indivíduo.
O ALZHEIMER É UMA DOENÇA DE UMA SOCIEDADE!
Prevenir a doença de Alzheimer não envolve só o indivíduo. Envolve uma política de saúde, uma política de educação e várias outras perspectivas de vida disponíveis para uma sociedade.
Aproximadamente 50% dos pacientes que hoje em dia tem o Alzheimer poderiam não ter, se tivessem feito da vida algo diferente do que fizeram.
Ao ver uma pessoa com Alzheimer, saiba que além do determinismo genético, existe um país que provavelmente ofereceu poucas oportunidades para essa pessoa.
OUTROS EXEMPLOS DE COMO EVITAR OU RETARDAR O ALZHEIMER:
- Aprender uma segunda língua – retarda o aparecimento da doença em 5 anos.
- Praticar atividade física no mínimo 3 vezes por semana – reduz em 50% a chance de ter a doença.
- Evitar comer carboidratos simples como batata, arroz, bolacha – reduz em mais de 30% a chance de ter o Alzheimer.
- Seguir a dieta do Mediterrâneo (dieta mais estudada para a prevenção do Alzheimer) – reduz ainda mais o aparecimento da doença.
Controlar a obesidade, hipertensão, dislipidemia, é também essencial.
Então, o que acontece na doença de Alzheimer?
OCORRE UMA COMBINAÇÃO DE UM INDIVÍDUO E UMA SOCIEDADE.
- Todos os INDIVÍDUOS têm em si a possibilidade da prevenção.
- Todos os GOVERNOS têm a obrigação de estimular uma saúde e educação adequadas e uma compreensão adequada do que é o envelhecimento e do que é cidadania.
Vamos lutar pelo nosso cérebro, já que é a máquina mais fantástica que existe!
Reprodução escrita do vídeo do Dr. Fabiano Moulin – Neurologista
Excelente informação que seria interessante divulgar para o maior número de pessoas.
Com certeza José Luis, felicidades.
Essa seria um bom investimento de “propaganda” nas mídias.
Gratos por seu comentário, Vera.
Felicidades!