A origem do Ser Humano é o próprio Universo.

Dele, nossos sentidos, em geral, captam o aspecto material. Desde as mais longínquas galáxias, situadas a milhões de anos-luz da nossa Terra, até as menores partículas atômicas.

Nem sempre nossa mente entende que o aspecto material é apenas uma ilusão.  O que realmente compõe o Universo, no seu aspecto mais sutil?

O Universo, como o conhecemos, foi criado a partir de uma instância superior. Extremamente sutil para os nossos padrões de conhecimento. Podemos chamá-la, por exemplo, de Ser Superior, de Deus. Ou qualquer outro nome que satisfaça nosso ego.

Portanto, nossa origem está situada no plano mais sutil. Suas vibrações, com o decorrer do tempo, foram se solidificando. Até se transformar em matéria. A origem da vida, desde a mais simples bactéria de tempos imemoriais, está enraizada aí.

Observemos o corpo físico do Ser Humano. Vamos encontrar nas mais simples partículas, todas as macro características desse corpo. Ou seja, tudo aquilo que aquela bactéria primitiva possuía (sistemas de alimentação, de proteção, de reprodução etc.) encontra-se nos micro-sistemas do corpo humano.

Que, no plano macro, são órgãos como pulmões, coração etc.

No processo evolutivo, o Ser Humano adquiriu a mente. Os espiritualistas crêem que não foi por acaso. Mas por um ato de amor do Ser Supremo.  Permitindo assim que ela proporcionasse condições de evoluir, aos humanos.

Entender o Universo de forma holística possibilita retornar à Origem.

Admitindo-se essa abordagem, o Ser Humano pode aspirar chegar a esse objetivo. Evoluindo tanto no aspecto material como no espiritual. O professor Ram Chandra (Babuji) ensina o seguinte –  o verdadeiro progresso só acontece quando esses dois planos coexistem simultaneamente. Portanto, o progresso material só traz benefícios quando convive com o desenvolvimento espiritual.

O problema surge quando o ego se manifesta. Determinando os passos da existência do Homem. Resumindo, este ‘esquece’ que faz parte da Natureza, que é simples. E tenta construir um universo artificial, extremamente complexo. Destruindo assim suas próprias ilusões. Então mergulha nas profundezas do desespero, do sofrimento, da auto destruição. Lembremos da imagem da Torre de Babel.

Há solução para sair desse buraco negro? Sim, regulando a nossa mente através da meditação. Então controlamos o ego e chegamos ao ponto de equilíbrio. Que é característico da Natureza.

Proximamente analisaremos as chamadas ‘Dez Máximas’, apresentadas por Ram Chandra (Babuji). Seguindo-as, estaremos nos sintonizando com a Natureza. Caminhando para o Grande Objetivo, depois de passar pela vida material terrena, chegando divinizados à nossa origem.

Você encontrará neste blog várias informações sobre exercícios práticos de Meditação. Quais são suas técnicas, como praticar e verificar pessoalmente como elas podem melhorar tua qualidade de vida.  

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Referências: Comentário sobre Dez Máximas – Ram Chandra

A Biologia da Crença – Bruce H. Lipton

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Por José Luis Cardieri